segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

IDADE

Do amigo e palhaço Jesus Jara

Há muitas características das crianças no universo do clown, no seu comportamento, na sua forma de pensar, na maneira de enfrentar os problemas, nas suas brincadeiras, nas reacções, nas mudanças de humor, como por exemplo a passagem do choro ao riso sem transição.
A curiosidade, a ingenuidade, o olhar transparente, a sinceridade e a espontaneidade são padrões comuns ao tipo de comportamento da criança e do clown. O desejo de ter, de jogar, de experimentar, de aprender, a capacidade de reacção face à queda, seja física ou emocional, a entrega total àquilo que reclama a sua atenção, a ignorância do perigo, o desejo de abarcar tudo, a eterna indecisão perante duas ou mais fontes de atracção irresistíveis.

E, especialmente, o imaginário. Essa capacidade para se transportar para outra realidade, inventada, sonhada, recreada desde o desejo de aceder a ela. Um trampolim para o jogo, para a aventura, como um aspecto fundamental da aprendizagem. Uma atraente simbiose entre conhecimento e gozo. Um elemento de desenvolvimento pessoal e, ao mesmo tempo, de socialização, de convivência, de aceitação e entrega.::

Mas o clown não é uma criança. Tem idade de adulto e, portanto, já viveu e experimentou muito mais coisas que uma criança. Não se pode apagar de repente tudo isso da sua memória. As pessoas, e os clowns que há dentro de cada uma delas, são como são e comportam-se de determinada forma como resultado das experiências vividas desde o seu nascimento.::

O clown é, antes, um adulto que actua sempre como o fazem os adultos quando não são observados, quando não estão expostos ao julgamento dos outros. E é quando estamos sozinhos que os nosso comportamentos se tornam livres, dando rédea solta às nossas verdadeiras emoções e mostrando a nudez do nosso interior.::

Essa é a diferença entre os adultos e as crianças. Os primeiros só se comportam como os segundos quando estão sozinhos. As crianças fazem-no sempre, esquecendo que estão a ser observadas e só vão perdendo essa capacidade à medida que vão crescendo e assumindo o sentido de ridículo, característico do mundo adulto.
: Esse é o milagre do clown, que consegue comportar-se como uma criança sem renunciar à sua idade. :0)
adaptado de El Clown, un navegante de las emociones, Jesús Jara

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Un ejercito de clowns

Hernan Géne disse:
'Um clown é um ser indefeso, desprotegido e muito vulnerável. Definitivamente, é tudo o que na vida uma pessoa não quer ser, mas é. É um ser transparente, tudo nele se vê e se nota, nada se pode dissimular. Quer dissimular, mas não consegue...e nota-se que tenta; talvez aí radique o ridículo no ser humano. O clown não é de maneira alguma um idiota, não. Pode até ser muito inteligente, mas é a sua vulnerabilidade que o torna ridiculo, que faz dele um clown. A imaginação de um clown não tem limite possível. Tudo o que ele imagina pode ser real. Porque nisto consiste a sua vida, o seu mundo. Um mundo onde prevalece o humano. Os clowns dão prioridade ao coração, à sinceridade e ao seu amor pela vida e pelas coisas mais belas e nobres; enaltecem a amizade como um valor indestrutível e inviolável, e defendem sempre a verdade como forma de vida, essa verdade interior e pura. O clown é um pretexto para tornar a vida um pouco mais agradável e as pessoas um pouco melhores, mais compassivas e solidárias'
Hernán Gené, "Un ejército de clowns"

domingo, 9 de novembro de 2008

1ª Parte - 6 a 8 de Nov. 08




O Curso começou bem e estamos em processo de auto descoberta do estado / Clown. O Grupo é belissimo, muito heterogeneo e rico em vida, demos os primeiros passos, sublinho algumas palavras-chave. Respirar / corpo emocional /neutralidade / acreditar / momento / espanto / descoberta / sentir / inocência / fragilidade / acção-reacção...
Foram várias as zonas abordadas de aproximação ao clown.
Neste tempo de espera, até à próxima quinta ( demora a chegar) com um filtro intuitivo e emocional, vamos reflectir e escolher o que sentimos mais.


Estátua de Clown em Wiesbaden




domingo, 2 de novembro de 2008

Temos Curso Clown











Foto de Manuel Correia

sábado, 11 de outubro de 2008

CURSO CLOWN CRIAÇÃO
EVOLUÇÃO / APLICAÇÕES

com Jorge Pacheco





BALLETEATRO
Rua Infante D. Henrique, 30 (à Ribeira)

Curso de 24 h
6,7,8, / 13,14,15 de Novembro 2008

Inscrições : solicitar ficha de inscrição em cursoclown@gmail.com

Local do Curso
Escola Balleteatro Rua Infante D. Henrique, 30 (à Ribeira) Porto T: 964678507 /222 038 971

Jorge Pacheco manupacheco@sapo.pt


TUP 2007












quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Imagens


Mestre Philippe // Homenagem a Colombaioni // Curso Philippe




Clown Criação TUP 2007 // Clown Social - INPUT - Porto 2006 // Balleteatro


Curso Jango // Santiago // Caballero, Jesus, Leo, Trasno, Peter, Ivan,

Curso Jesus // Martiña


Virginia // Fraser

Peter e Jango // Viznar - Liberdade


Ivan, Jesus, Fran // Curso Leo

Leo /// Jesus



Curso Iniciação

Iniciação Abrantes // Idanha-a-Nova


Espectáculo // curso Milão 1996 // Pula - Croácia 1997



Croácia // Espectáculo; // Palhaço Perlinpinpim

"Vida de palhaço em 45 minutos

e 36 segundos"

1991 // 2007



























quinta-feira, 21 de agosto de 2008

SER CLOWN

Sobre os clowns e palhaços. Um espaço de partilha de experiências e aprendizagens.

Jorge Pacheco

A minha foto
Viana do Castelo, Portugal

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